Rua Pamplona 145 - cj1717 | Jardim Paulista | São Paulo leandro@leandrobrum.com.br

É comum nos depararmos com mulheres, algumas famosas inclusive, com lábios deformados. Exageram no preenchimento labial, acabam por fazer o uso de produtos de qualidade duvidosa (mal indicados por quem aplica) ou não se asseguram de estar nas mãos de um bom profissional. O resultado são lábios disformes que causam aparência envelhecida.

É preciso saber os limites de cada um. Pacientes jovens, que tem um bom volume labial não possuem indicação, por outro lado, lábios muito finos nunca poderão ficar carnudos.

Alguns efeitos indesejáveis do mau uso de preenchedores:

  • Bico de pato – Já vimos vários desses casos por aí. O exagero na quantidade de preenchedor pode ser um dos motivos e a transformação de lábios muito finos em boca carnuda.
  • Volume em excesso – Pacientes jovens que já têm um bom volume labial, mas querem aumentar, geralmente, acabam tendo um resultado antiestético e artificial.
  • Nódulos – Geralmente são provenientes do exagero na quantidade de produto, de técnicas erradas de aplicação e escolha equivocada do tipo de preenchedor utilizado. Tire todas as suas dúvidas com o médico a respeito dessas questões para evitar surpresas desagradáveis. Mulheres mais velhas que querem amenizar o excesso de rugas ao redor da boca com preenchimento devem ter cautela. Se a ruga for muito profunda e necessitar de grande quantidade de preenchedor, é preciso domínio e bom senso, pois a chance de ficar “estufado” e sem harmonia é grande, por conta de se tratar de uma região de pele muito fina.

É fundamental que o preenchedor não seja definitivo e seja reabsorvido pelo organismo e isso acontece apenas com os de composição à base de ácido hialurônico como o Juvederm e o Restylane. Eles serão reabsorvidos após certo tempo e caso o resultado não tenha agradado o paciente, há possibilidade de se reverter o caso. Agora, se o procedimento deu errado e foi realizado com preenchedor definitivo, a única forma de remover o produto é com cirurgia, o que implica em uma cicatriz futura.